
Após um ano na TV Aparecida, Olga Bongiovanni volta para a TV da capital paulista, onde vive desde 1999, no bairro Alto de Pinheiros. A partir desta segunda (12), ela comanda a primeira parte do programa Manhã Gazeta, entre 9h e 11h, na emissora da avenida Paulista – o horário entre 11h e 13h30 fica a cargo de Claudete Troiano e da cozinheira Palmirinha.
Foto por Divulgação/Gazeta
Aos 55 anos, Olga se considera vitoriosa na carreira de apresentadora e radialista. Após fazer sucesso em Cascavel, no Paraná, a catarinense de Capinzal foi convidada para trabalhar na Band. Depois de oito anos na emissora do Morumbi, foi para a Rede TV!, onde ficou até 2009, quando aceitou o convite para integrar no último ano o time da TV Aparecida.Olga Bongiovanni sonha com um talk show
Solteira, a mãe de Marcelo, de 31 anos, e de Gustavo, de 28 anos, conversousobre este momento especial de sua carreira. Leia a entrevista.
– Como foi a negociação com a Gazeta?
Olga Bongiovanni – Antes de ir para TV Aparecida, tivemos um começo de conversa. Mas acabou que eu fui para lá e, agora, pouco antes de vencer meu contrato lá, que era de um ano, eles retomaram a negociação. Disseram que queriam fazer um talk show diário comigo, que fosse ao ar diariamente após o programa Todo Seu, do Ronnie Von.
– Como você foi parar no Manhã Maior?
Olga – Com a saída da Ione Borges, eles me chamaram e disseram que teriam de alterar o convite e me ofereceram a manhã, porque achavam que eu me encaixaria perfeitamente nesse projeto. Sempre fiz TV e rádio de manhã. Achei interessante, porque é um programa de variedades, com informação e prestação de serviço.
– Como foi sua experiência na TV Aparecida?
Olga – Quando saí da Rede TV!, queria fazer TV num outro horário, porque estava há 30 anos fazendo a manhã. No Programa Olga Bongiovanni na TV Aparecida eu entrava às 19h15 e ficava até 21h. Depois o programa foi reduzido até as 20h.
– Como foi trabalhar em uma TV pequena?
Olga – Foi um grande aprendizado ir para a TV Aparecida. Ela é parabólica e alcança muitos lugares. Eles se importam muito com a qualidade do que vai ao ar. Meu programa lá tinha uma agenda de entrevistados maravilhosa, com especialistas da USP e da PUC que eu pretendo trazer para o Manhã Maior. Gravávamos nos estúdios das Irmãs Paulinas, na Vila Madalena, em São Paulo. A direção da TV Aparecida é feita por jovens padres guerreiros e inteligentes, que entendem muito de televisão.
– Você não se importa em dividir o programa com a Claudete Troiano?
Olga – Na realidade, a gente não vai dividir o programa. Eu fico das 9h às 11h, e ela fica das 11h às 13h.
– Como você responderia aos comentários maldosos de que você teria puxado o tapete da Ione Borges?
Olga – Jamais fiz isso e jamais faria coisa desse tipo. Estávamos negociando um talk show. A saída da Ione foi uma surpresa. Foi ela quem pediu para sair. Eu só iria em setembro para a Gazeta. Mas como ficou esse vazio, eles precisaram de mim. Essa é a verdade. O resto é maldade.
– E o talk show, não vai ter mais?
Olga – Quem sabe mais para a frente a gente não faz? Eu acho o projeto interessantíssimo!
– Como você foi recebida na Gazeta?
Olga – Muito bem. O Ronnie me chamou para ir ao programa dele. Sou muito amiga dele.
– Você tem mágoa da Band e da Rede TV?
Olga – Deixei amigos em todos lugares pelos quais passei, desde gente da produção e da técnica até na direção. Foram apenas ciclos diferentes na minha vida. Que tiveram seu começo, meio e fim.
– Você é uma mulher muito elegante. Você se considera a apresentadora mais chique das manhãs na TV?
Olga – Obrigada. Sou uma pessoa muito simples. Tem gente que diz que sou classuda, fina... Fui educada assim, para sentar e falar desse jeito. Herdei isso dos meus pais, que eram pessoas muito simples. Tenho um estilo de vida simples. Se pudesse, andava só de jeans e tênis.
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